sábado, 7 de junho de 2014

Educação dá passado, presente e futuro', diz Alexandre Garcia

É muito bom ter dinheiro para a educação, ela ser prioridade no papel, mas a qualidade do resultado deixa a gente boquiaberto. No Brasil, a mais óbvia das prioridades, a base de tudo, precisa ser escrita em uma lei para parecer prioridade.
O óbvio ululante, como alfabetizar todo brasileiro e valorizar os professores, fica bem escrito no papel, na nossa cultura que valoriza mais as palavras que as ações.
Em relação a Chile, Uruguai e Argentina, só para citar próximos, estamos tentando fazer o que eles fizeram há 150 anos: uma revolução na educação, que lhes deu a base para resistir a crises políticas e econômicas. Aqui, ainda falta fazer essa revolução. E como demora.
Até parece que nossas lideranças temem que o conhecimento e o consequente discernimento se democratize, porque liberta dos cabrestos e dos clientelismos. O próprio projeto demorou: tramita desde 2010 e prevê chegar a 10% do PIB para educação até 2024, mas ninguém vai ser punido se as metas não forem atingidas.
A China, que hoje rivaliza com Estados Unidos, era igual ao Brasil, há 40 anos, mas investiu no conhecimento, na educação, e deu o salto que deu a Coreia, depois de arrasada por guerra.
A Educação é onde se assentam a Saúde, a Segurança, o cumprimento das leis, o voto consciente, o trabalho qualificado e a consequente prosperidade. Educação dá passado, presente e futuro. E uma coisa muito séria, não é recreio. saiba mais.>>>>

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